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Grupo Boticário

Beleza

Empresa de cosméticos valoriza contratação e desenvolvimento de funcionários com deficiência

Por Amanda Alether

O Grupo Boticário possui atualmente cerca de 12 mil colaboradores diretos. A empresa tem sete marcas - o Boticário, Eudora, Quem disse, Berenice?, Beautybox, Vult, Multi B e Beleza na Web - duas fábricas - São José dos Pinhais (PR) e Camaçari (BA) -, quatro centros de distribuição - Registro (SP), Varginha (MG), Serra (ES) e São Gonçalo dos Campos (BA) - e mais de 4 mil pontos de vendas espalhados por todo Brasil.

A companhia constantemente abre vagas de emprego e estimula a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Segundo o Boticário, mesmo antes da aplicação da lei 8.213/91, que implica a contratação de PCD's, colaboradores com deficiência já eram empregados.

Ainda de acordo com a empresa, cada franqueado possui um CNPJ e deve cumprir a Lei de Cotas.

O  grupo conta com o apoio dos times de Saúde Ocupacional e de Diversidade, Inclusão e Equidade para oferecer as adaptações necessárias aos PCD's. Além disso, a empresa idealizou o projeto "Inclusão na Real", que dá oportunidade aos colaboradores com deficiência de crescerem profissionalmente e promove ações inclusivas.

Imagem: Francieli Tavares (Divulgação/ Boticário)

A analista de Diversidade, Inclusão e Equidade do Grupo Boticário Francieli Tavares tem deficiência auditiva e atua na empresa há 9 anos.

"Com a ajuda e colaboração de outras pessoas, consegui disseminar a importância de rompermos a barreira de comunicação entre surdos e ouvintes aqui na empresa", conta Francieli.

Mais de 500 colaboradores fizeram o curso de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) promovido por Francieli.

"Agora, com a versão online, posso dizer que estou mais próxima do meu sonho de deixar de ser intérprete (de Libras), porque a maioria domina a líguados sinais para se comunicar com todos os colaboradores", disse a analista.

Inclusão na pandemia

Além de intérprete, Francieli faz leitura labial e com o trabalho remoto, em virtude da pandemia, precisou aderir novos métodos para se comunicar com a equipe.

"Antes da pandemia, quando o time trabalhava inteiro no escritório, fazemos alinhamentos e orientações a tocarem em meu ombro quando precisassem falar comigo. Hoje, há um trabalho de conscientização sobre a importância de todos participarem das reuniões com a câmera ligada para que eu possa fazer a leitura labial e participar das reuniões e discussões", disse Francieli.

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